Quantos presidentes serão necessários?

Essa é a pergunta que ficará no ar, até que se resolva em definitivo o problema carcerário e consequentemente a lotação excessiva dos presídios.  Imaginando que no espaço de dois anos, tivemos três presidentes; Lula, Dilma e Temer e, sabendo-se que um novo presídio leva cinco anos para ser construído, já dá para aproximar o número de presidentes                 que serão necessários até lá. Político quando perde a noção do problema que está a se apresentar, ele baixa um decreto, cria uma lei ou coisa parecida, como se aquele decreto ou lei fosse estabelecido pelo Mister “M”, que num passe de mágica, resolveria tudo em pequeno espaço de tempo. Foi exatamente isso que fez O Presidente Temer. Quando surgiu o problema das rebeliões, ele não foi pesquisar que o Ministério da Justiça, já havia sido alertado um ano atrás da possível rebelião e suas consequências. Para compensar a inoperância de todos os órgãos que compõe o governo, após levar quatro dias para ser pronunciar sobre a crise, usou do artifício que lhes concede a lei, e declarou e liberou verbas para construção de cinco presídios. Consultado um especialista nesse assunto, o mesmo afirmou que, até se escolher um local, conseguir licença ambiental, elaborar projeto básico e finalmente projeto executivo e a consequente construção, são necessários no mínimo cinco anos. Conclusão, serão necessários seis ou mais presidentes para esse período e com a matança nos presídios, na base de sessenta e seis presos por semana, quando o novo presídio estiver pronto, não haverá mais, tanto presidiário vivo; sobrará espaço.