sábado, 4 de agosto de 2012

NA HORA DA VOSSA MORTE...


NA HORA DA VOSSA MORTE
AMÉM  SALÃO

Sete anos são passados, desde que começou aquela maldita denuncia do Deputado Roberto Jefferson, apelidada de Mensalão, a qual teve desdobramentos  dos mais diversos, onde se viu e ouviu de tudo em forma de mentiras; acusações de parte a parte;  envolvimento de altas autoridades do governo, inclusive do presidente da república, o qual para não se comprometer com o que já representava comprometimento - haja vista que o seu partido era o foco principal,  teve que estranhar a todos os correligionários envolvidos, chamando-os de “aloprados” e sem citar nomes,  culminando por pedir desculpas à Nação, ficando no ar o motivo da desculpa, se considerarmos que o presidente foi categórico, ao declarar que não tinha nenhum  conhecimento daqueles fatos lamentáveis. Ficou no ar também, a declaração do deputado Jefferson, o qual falou que avisou o presidente sobre o caso  Mensalão  quando descobriu,  fato negado pelo presidente.  A euforia e ou ansiedade, que impera em meio à sociedade, é que, após passados todos esses dois mil e quinhentos  dias, finalmente surge a oportunidade de ser transformado em julgamento, o processo de cinquenta mil páginas, colocando no banco dos réus, os que “AQUÍ VÃO BABÁ”, de ver os quarenta ladrões sendo julgados, na ausência do ALÌ, que por contingência ficou fora de época.
 O que temos a lamentar é que, antes mesmo de  se iniciar o julgamento, uma série de interrogações tomam corpo, tais como:  o que poderá favorecer os réus; as possíveis prescrições previstas em lei; notícias de que o supremo não poderá julgar réus comuns e finalmente, do  impedimento  parcial de um ou mais ministros, que farão parte do corpo de jurados. Haja prazos...

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