quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Na hora de grave aperto . . .

Na hora de grave aperto levar carro enguiçado na farmácia é conserto.


Caros leitores; com muita propriedade e convicção, a nossa presidenta esbanjou categoria, ao afirmar que nenhum brasileiro (ninguém mesmo) tem moral, para pedir o seu afastamento do governo. Lá pelas tantas, temos que concordar com Sua Excelência, já que ter moral hoje em dia, é quando se comete um ato de extrema gravidade, e se consegue por algum meio, ser acobertado por alguém poderoso, o qual com a maior cara de pau, (pau  Brasil mesmo), atesta e desfaz tudo de errado que era verdadeiro  inicialmente, deixando atônitos e com cara de tacho, quem tinha certeza ou dúvida daquele mal feito. Gente, até descobrir se  o que está acontecendo ou sendo planejado é verdade, já é coisa para estarrecer qualquer vivente. Mentira que seja,  já é o suficiente para se tornar enredo de novela, com muitas variáveis no seu roteiro, onde não faltará a torcida para que a novela tenha um final feliz. O que comentarei a seguir,  está sendo divulgado aos quatro ventos nos noticiários sem nenhum acréscimo de minha parte. O que se propala, é que um jogo de gato e rato está se projetando. O deputado Cunha, estaria negociando com os governantes, a suspensão  de sua cassação por parte da comissão de ética, fato  perfeitamente possível, já que dos 21 membros  da comissão 15 são da base aliada. Em troca o deputado Cunha, abandonaria a tese de impedimento da presidente, que mesmo com a liminar do STF, não está totalmente isenta dos problemas em questão. Nós brasileiros, com o alcunha  de “sem moral”  que nos foi dado, ficaríamos assistindo essas imoralidades explícitas, com os pés e mãos amarrados. Desse jogo de gato e rato, chegamos à conclusão  de que,  de todos os brasileiros, o único que tem moral para solicitar  impedimento da presidenta, é o deputado Cunha, por ser o único mecânico de bicicletas de plantão, capaz de colocar um motor na “magrela”, evitando com isso  a necessidade de pedaladas.

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