Eu chafurdo, tu
chafurdas, ele chafurda, E nós? Chafurdamos também?
Esse é o verbo mais conjugados nos
últimos tempos no Lago Paranoá em Brasília, o qual virou um lamaçal político
incontrolável, só permitindo a entrada nele de quem deseja realmente conjugar
aquele verbo, seja lá em que tempo for; presente, passado, futuro,
irregularmente é claro, mesmo sendo o verbo considerado como regular. Para que
possamos sentir o que deverá estar acontecendo no andar de baixo do alto
escalão da república, as mais altas
autoridades do país estão incriminadas ou envolvidas, cada uma com a sua parcela de contribuição,
aumentando em muito o trabalho dos que apuram tais distorções, chegando ao
ponto de haver troca de acusações, ameaças de delações entre eles e outros
pormenores mais complexos, podendo ser comparado ao que popularmente é chamado
de “barraco”, quando os desentendimentos tomam rumo do descontrole. Insinuações
de acareação, entre o presidente da Câmara
dos deputados, com o presidente de uma empreiteira, foi imediatamente aceita
por aquele, desde que fossem acareados também, o Ministro da Casa Civil e a
Presidenta da República, com outros implicados nas investigações, no sentido de
esclarecer dúvidas que pairaram, quando das chamadas delações premiadas. Isso não pode ser
chamado de “barraco”. Isso na verdade é uma favela inteira, diante da dimensão
que está tomando. Como não sabemos qual será o resultado de tudo isso, poderia
ser criada uma loteria, onde os apostadores, apostariam se a Dilma vai cair ou não. Seria mais uma
maneira de arrecadar dinheiro, para cobrir gastos desse governo já desgastado pelo tempo.
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