DOENÇAS PODERIAM TER O CODINOME DE
LEI. NÃO PEGARIAM EM NINGUÉM.
Assim acontece comumente no Brasil. As leis são decretadas sem o
menor cuidado, quanto à sua eficácia, e por isso mesmo, seus resultados são
ineficazes e muitas vezes ridículos em suas apresentações, deixando o povo sem saber ao certo o que obedecer. Se não
estou enganado, no governo Jânio Quadros, (aquele que não era bruxa, mas não
largava uma vassoura), uma lei acabava com fábrica de fogos de artifício, e até
hoje, festas de São João e outras
comemorações do gênero, não terminam sem a presença desses estouros mágicos.
Outras Leis, também foram decretadas, sem que fossem respeitadas, permanecendo
como leis, ou retiradas diante do reconhecimento das autoridades, da
impossibilidade de serem aplicadas. O álcool em garrafa ou liquido, foi alvo de
Lei, por seu risco de explosão, e até hoje ele está nas prateleiras dos
mercados, para quem deseje se queimar. A
Lei que obrigava os veículos a carregarem caixa de primeiros socorros em seu interior, causou lucro para
que as fabricou em quantidade, e prejuízo e descrédito a quem obedeceu a Lei e
comprou.
A Lei que determinou
critérios, para os motoqueiros em geral, só funciona no Diário Oficial, visto que, o que os motoqueiros teriam que gastar para
se enquadrar na Lei, só vendendo a moto e, vendendo a moto deixariam de ser
motoqueiros. Por fim, uma Lei recente que reduzia a taxa de compras nas
fronteiras do Brasil, de $300 dólares para $150, durou vinte e quatro horas,
tempo suficiente para não dar tempo a ninguém, tomar conhecimento. Assim sendo,
a s doenças infecto contagiosas, levando esse apelido de Lei, não pegariam em
ninguém.
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