MESM0 SENDO SUPERIOR NÃO DEIXA DE SER SUPREMO
Caros leitores; algumas semanas atrás, com muita
propriedade, escrevi que temos realmente consciência de que ganhamos, quando
reconhecemos que perdemos. Digo isso por que, o reconhecimento do erro,
representa uma vitória no nosso subconsciente, libertado que fica da dúvida ou
incerteza do que era óbvio e devido. E aqui estou eu, para me redimir de um
pequeno equívoco, praticado numa matéria anterior, onde por um lapso, citei
Superior Tribunal de Justiça, quando deveria ter feito usando o título de
Supremo Tribunal Federal, ou ainda STF, em lugar de STJ. Naquele artigo
passado, referia-me à atuação dos ministros daquele importante tribunal, os
quais estão sendo criticados pelos advogados de defesa, por suas condenações
aos réus, onde com muita objetividade, está sendo citado o fato de que, os
réus, com o intuito de não aparecerem no cenário das falcatruas, colocam em
seus lugares, parentes, “laranjas” e outros mais. Ainda foi muito bem observado
pelos ministros que, os pretensos réus, já não se preocupavam em dizer que eram
inocentes; simplesmente diziam alguma coisa desse tipo: “ninguém tem prova
contra mim”; ou ainda: ”eu quero ver é provar”. No entender dos juízes, tais expressões
podem ser taxadas como, “acesso de culpabilidade”, onde a corroboração por
provas, deixa de ter a condição “sine qua non”. As muitas renúncias de
parlamentares aos seus mandatos; de ministros aos seus cargos e outros que se
demitiram de suas funções, com aparência de voluntários, para não serem
demitidos, é mais do que culpabilidade a extravasar pelos poros.
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