sexta-feira, 14 de setembro de 2012

MESM0 SENDO SUPERIOR NÃO ...



MESM0 SENDO SUPERIOR NÃO DEIXA DE SER SUPREMO 

Caros leitores; algumas semanas atrás, com muita propriedade, escrevi que temos realmente consciência de que ganhamos, quando reconhecemos que perdemos. Digo isso por que, o reconhecimento do erro, representa uma vitória no nosso subconsciente, libertado que fica da dúvida ou incerteza do que era óbvio e devido. E aqui estou eu, para me redimir de um pequeno equívoco, praticado numa matéria anterior, onde por um lapso, citei Superior Tribunal de Justiça, quando deveria ter feito usando o título de Supremo Tribunal Federal, ou ainda STF, em lugar de STJ. Naquele artigo passado, referia-me à atuação dos ministros daquele importante tribunal, os quais estão sendo criticados pelos advogados de defesa, por suas condenações aos réus, onde com muita objetividade, está sendo citado o fato de que, os réus, com o intuito de não aparecerem no cenário das falcatruas, colocam em seus lugares, parentes, “laranjas” e outros mais. Ainda foi muito bem observado pelos ministros que, os pretensos réus, já não se preocupavam em dizer que eram inocentes; simplesmente diziam alguma coisa desse tipo: “ninguém tem prova contra mim”; ou ainda: ”eu quero ver é provar”. No entender dos juízes, tais expressões podem ser taxadas como, “acesso de culpabilidade”, onde a corroboração por provas, deixa de ter a condição “sine qua non”. As muitas renúncias de parlamentares aos seus mandatos; de ministros aos seus cargos e outros que se demitiram de suas funções, com aparência de voluntários, para não serem demitidos, é mais do que culpabilidade a extravasar pelos poros.

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