NOVOS INADIMPLENTES
DEVERÃO SE FORMAR.
É isso ai leitores; segundo levantamento do Banco Central, pelo menos dez bilhões de reais estão pendentes nas financeiras, ou diretamente no comércio em geral, principalmente nas montadoras, concessionárias e consórcios, onde inadimplentes com noventa dias ou mais, estão com dificuldades de saldarem seus compromissos, em razão das altas parcelas dos financiamentos, onde quem deixa de pagar três, dificilmente terá como se recuperar, já que se fizer um empréstimo para saldá-las, terá logo a seguir, o valor das parcelas que já dificultavam o pagamento e mais a parcela do empréstimo. É claro que o governo, ao lançar esse engodo de IPI mais baixo ou até sem IPI, cria uma expectativa no consumidor, que vê naquela redução, as vezes não tão significante, a oportunidade de adquirir um bem, que ele achava impossível adquirir. Quando do lançamento da redução de IPI na linha branca, vi numa reportagem ao vivo, um consumidor que não poderia comprar uma geladeira por $1.800,00 reais, comprá-la na presença do repórter por ter baixado para $1.600,00 reais e, aproveitando a oferta do governo, comprou também um fogão e um micro ondas. Conclusão, quem não podia comprar $1.800,00, acabou por gastar $3.000,00 reais, na qualidade de incentivado, para se enrolar futuramente.
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