SERÁ QUE PARA AMAR À VIDA É NECESSÁRIO TANTO DESAMOR?
Então se
pergunta? Onde está a evolução humana em todos os sentidos. Será que
evoluir, é melhorar o padrão de se viver? Será que evoluir, é ter
carro, geladeira, computador, ar condicionado e outros bens materiais?
Será que evoluir, é ter valores monetários, traduzidos numa
elevada conta bancária? E o evoluir moralmente, por acaso, não deveria
fazer parte do todo, e que vem representar, o que é realmente evoluir.
Ao final da novela Amor à vida, o povo brasileiro era a plateia
figurativa, posicionada no Coliseu de Roma, para assistir as
confissões explícitas, onde Nero, representado naquele instante pela
atriz, expõe num cinismo sem precedentes, um crime sem culpados
aparentes. O motorista, provocou o acidente e morte, só por que a
patroa pediu. Ela permitiu a execução, por que foi o motorista o
executor. E o brasileiro naquela noite, foi dormir se perguntando.
Quanto eu evolui moralmente no dia de hoje? Qual será a diferença que há
de mim hoje, para os antepassados mais recentes, ou mesmo os mais
longínquos?
segunda-feira, 10 de março de 2014
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