CONSTRUIR PRESÍDIOS É ADMITIR AUMENTO DA CRIMINALIDADE
Paralelamente
ao que se refere o título, a população de Guaira está em sobressaltos,
com a notícia da construção de várias unidades penais no município,
(presídios), o que vem causar ainda mais preocupações, já que a
precariedade da segurança na cidade é notória, onde pelo jeito a
marginalidade supera em muito, o que temos em efetivo policial na
cidade, o que não condiz com a necessidade que se apresenta no momento.
Assim sendo, num primeiro momento em que souberam da notícia, os
guairenses procuraram detalhes do porquê dessa iniciativa, e ficaram
sabendo apenas que houve uma mudança significativa nos propósitos da
Prefeitura, a qual havia doado ao Estado, terrenos para construção de
uma nova delegacia e um CDP, Centro de Detenção Provisória, também
chamado de cadeia. De posse dos terrenos doados, o Governo houve por
bem, construir o que mais lhe favorecia, colocando nos seus projetos
presídios, incluindo semiaberto. Para não me comprometer, dou como
oficiosas essas informações, já que não se tem até o momento,
esclarecimentos convincentes, nem do estado nem do município. Enquanto
isso, a população de Guaira, sentindo-se acuada em meio a tanta
violência, não teria outra reação, senão a de mostrar-se contrária, já
que os presídios, sejam eles quais forem, significará que estamos
implantando na nossa cidade, novos tipos de violências, inclusive
trazendo presos de alta periculosidade, que por suas índoles, trarão nos
seus currículos “profissionais”, experiências nocivas e perigosas, com
capacidade de repassar, para presos menos perigosos. Enquanto não se tem
definição, GUAIRA DIZ NÃO AOS PRESIDÍOS.