PRIMEIRO MINISTRO DO STJ COM O NOME DE JOAQUIM
Assim deveriam agir, aqueles que se propõem a ser
contrários ao racismo, nas suas várias formas de apresentação. Não entendi
ainda como as pessoas, de uma forma geral, até mais esclarecidas, insistem em
colocar em evidência a questão do racismo. É claro que, quanto mais se chamar a
atenção, deixando de lado o ser humano – que são todos afinal, fazendo criar a
expectativa e consequente separação de raça ou cor, jamais se chegará a uma
condição satisfatória, que venha atender aos anseios de todos, fazendo com que
seja possível, viver em comunhão pacificamente, onde valerá a atitude e não a
cor da pessoa. Iniciada em 1896, as olimpíadas modernas no ano de 1904, já
apresentava essa forma de se referir às pessoas denominadas de cor, quando
anunciavam que, naquela olimpíada, haveria a participação dos primeiros negros
na competição, quando até então só brancos participavam. Em 1936, na olimpíada
de Berlim, nova forma incorreta de demonstração de racismo, quando o negro
Jesse Owens, ganhou quatro medalhas no atletismo, fato nunca alcançado por um
negro. Em 1968 no México, nova forma de promover e divulgar o que não deveria
ser alardeado, ao enaltecer a atuação de atletas que se destacaram, não sem
antes colocarem em evidência que os mesmos eram da raça negra. Assim ao invés
dessa menção discriminatória, que não trás benefícios à ninguém, deveriam
abolir essa expressão, ou esse lugar comum, de enfatizar: primeiro negro
presidente; primeiro negro ministro e assim sucessivamente. Presentemente,
deveriam sim, procurar outra alternativa para enaltecer, sem ser
preconceituoso. A partir da abolição da cor ou raça nas carteiras de identidade,
a cor passou a ser particularidade, e não critério de identificação do ser
humano.
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