domingo, 30 de dezembro de 2012

BRASILEIRO DEIXA DE SONHAR . . .



BRASILEIRO DEIXA DE SONHAR E PASSA A VIVER SÓ REALIADADE 

Será que os leitores vão concordar comigo, quando digo que o brasileiro de uma forma geral, deixou de sonhar e passou a viver somente a realidade. Digo isso por que, o sonho, embora seja abstrato, embalam e, nos conduzem a situações agradáveis e conflitantes no nosso íntimo, dando-nos todas as condições na hora de almejarmos e na hora em que conseguirmos o almejado. No entanto, o governo brasileiro tirou do povo esse particular, facilitando de tal maneira o viver, que o cidadão já não sonha em ter um emprego; em estudar mais para conseguir esse mesmo emprego, com melhores condições para exercê-lo; Já não sonha em ter uma melhoria de ganho salarial, pois o que percebia em épocas anteriores, hoje lhes aparece na sua conta quase aquele valor, de mão beijada, bastando para tal, ao Invés da foice na mão, para ir buscar o seu sustento, simplesmente um cartão magnético e um deslocamento até uma lotérica, local sede do seu emprego fictício. Vejamos então se não procede tal afirmação; precisa de alimentos? Ganha uma cesta básica; precisa cozinhar? Ganha vale gás; sua esposa gestante precisa se deslocar a um posto de saúde? Ganha vale táxi; a energia necessária, nem é preciso ir muito longe, pois já tem o nome de “luz para todos”; medicamentos, estão ai as farmácias populares e os postos de saúde; o marido que se perdeu em qualquer contravenção e está preso, o salário reclusão está ai, no valor de um salário mínimo e meio; pasmem gente, mais de $900 reais por dependente; seu filho adolescente foi desencaminhado e não larga o cachimbinho por nada, está incontrolável? Mais $900 reais, para o salário dependente de droga. Como se pode ver, o que vai sonhar um ser humano, que tem tudo de que necessita à toda hora, sem despender uma gota de suor? Antigamente tínhamos o desempregado temporário, hoje temos o desempregado definitivo. Em 1955, na canção Vozes da Seca, Luiz Gonzaga já cantava: “uma esmola que é dada, a um homem que é são; ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.“

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