TESTEMUNHA
PREFERE SER RÉU PARA VER SE CHEGA AO CÉU.
Nesse
atual esquema do Petrolão se vê de tudo. Corruptos e corruptores; laranjas e
delatores; intermediários e passadores, vão na medida do possível, conseguindo
benefícios que até então só seriam dados a heróis ou coisa parecida. Prisão
domiciliar; regime semi- aberto; prestação de serviços comunitários; tornozeleiras
eletrônicas, que na realidade seriam os verdadeiros marca passos, ( aparelhos
para o coração), já que são controladores dos passos dos apenados, que gozam do
direito de ficar em casa sem poder sair, enquanto aguardam penas definitivas. A
mais recente aberração, deve-se ao fato de um dos pretensos implicados no
esquema do Petrolão, ter sido convocado pela CPMI para depor na qualidade de
testemunha, já que até então sua implicação era um tanto ou quanto evasiva.
Para surpresa dos componentes da CPMI que iriam interrogá-lo, a então
testemunha entrou com recurso no Supremo Tribunal, pretendendo ser réu ao invés
de testemunha, o que foi concedido pelo Tribunal. Pasmem agora prezados
leitores para o motivo desse pedido. Testemunha, caso ele assim fosse comparecer
na CPMI, teria que falar a verdade, enquanto na qualidade de réu ele poderia
mentir a torto e a direito sem nenhum problema maior, já que a Lei que o
ampara, diz que o réu não é obrigado a provocar provas contra si mesmo. E os
parlamentares da CPMI, não fizeram um porco no tacho na hora, por que não
quiseram; só faltou o porco, por que com cara de tacho eles ficaram sim.
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