POLÍTICOS BRASILEIROS SINTAM O
DRAMA E A DIFERENÇA.
ESTOCOLMO - Na
contramão de países como Brasil, Reino Unido e Turquia, a Suécia vai fechar
quatro prisões por falta de prisioneiros. A Holanda também segue pelo mesmo
caminho, e prisões já foram transformadas de prejuízo em lucro para a economia:
uma delas virou um hotel de luxo. Em setembro, o Ministério da Justiça anunciou
o fechamento de oito presídios.
A queda no número
de presidiários na Suécia tem duas explicações principais: a diminuição no
número de crimes e revisões judiciais que buscam penas alternativas. Duas
prisões serão vendidas e outras duas emprestadas dentro do próprio governo.
Essas poderão voltar a funcionar como presídios, caso seja necessário.
Desde 2011, os
tribunais de justiça passaram, por exemplo, a encarcerar menos os condenados
por venda ou uso de drogas. De acordo com Öberg, isso provocou que 200 pessoas
a menos estivessem presas em março deste ano do que em 2012.
De acordo com o
Centro Internacional de Estudos das Prisões, vários países seguem na tendência
contrária da Suécia. A Turquia, por exemplo, vai construir 207 novas prisões
nos próximos cinco anos. No Brasil, entre 2010 e 2012, o número de encarcerados
cresceu 10%, mostra relatório do centro. Reino Unido e Estados Unidos também
continuam construindo novas prisões. Como se vê, diminuir corresponde a
“acabar”, enquanto aumentar as cadeias, significa que a criminalidade está
proliferando.
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