É assim que funciona o esquema dos governantes na forma geral: medidas de impacto bem produzidas, muito bem divulgadas. De preferência, que façam transparecer ao povão, que eles estão bem de vida, com a barriga cheia, sem que estes sintam a possibilidade de captar a falta de assistência à saúde, se o alimento gratuito ingerido fizer mal.
Presentemente, estão propondo no congresso, uma audiência especial para homenagear o ex-presidente Lula, por sua excelente atuação a frente do governo brasileiro e os avanços alcançados. Para essa audiência, tenho certeza de que não serão citados os números do CENSO, que acusam ainda 13 milhões de analfabetos, a pouca densidade no saneamento básico, os famintos que não foram atingidos pelos programas, vivendo com menos de dois dólares por dia em família. Mas, deverá ser citado que o brasileiro “menor” tem microondas, geladeira, computador e mesmo tendo televisão, não fica sabendo do que o governo não se interessa em divulgar.
Aqui está um exemplo claro: na televisão, o Dr. Dráuzio Varella, faz campanha para tirar do vício, aqueles que fumam e não conseguem deixar de fazê-lo. No congresso, embutidos numa Medida Provisória, encontram-se propostas para admitir, sem concurso, uma infinidade de funcionários públicos e mais: mesmo com todo o mal que o fumo faz ao ser humano, reconhecidamente atestado pela medicina, atente bem senhores, o mesmo governo que aumentou o imposto sobre o cigarro com a desculpa de que iria diminuir o consumo, propõe que seja liberada a propaganda em geral do cigarro. Ou seja, em todos os órgãos de imprensa e mais aqueles painéis que demonstram o “sucesso” de quem fuma, com exageros iguais ao que antigamente dizia um slogan de uma marca: “quem fuma Minister sabe o que quer”.
Ainda ontem davam conta do precário atendimento ao câncer pelo SUS no Brasil, onde na região norte, se quer tem serviços de radioterapia, quimioterapia e, cirurgia lá é palavrão. Mas, como dizia Zé Bilú, um feliz poeta desocupado, na localidade de Baiacu, na Ilha de Itaparica-BA: “PAI E MÃE É MUITO BOM. BARRIGA CHEIA É MELHOR”. A presente matéria, dedico à minha dileta irmã Maria Helena, a qual terá ótimas recordações, ao ler a citação que fiz ao final.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
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