É assim que funciona o esquema dos governantes na forma geral: medidas de impacto bem produzidas, muito bem divulgadas. De preferência, que façam transparecer ao povão, que eles estão bem de vida, com a barriga cheia, sem que estes sintam a possibilidade de captar a falta de assistência à saúde, se o alimento gratuito ingerido fizer mal.
Presentemente, estão propondo no congresso, uma audiência especial para homenagear o ex-presidente Lula, por sua excelente atuação a frente do governo brasileiro e os avanços alcançados. Para essa audiência, tenho certeza de que não serão citados os números do CENSO, que acusam ainda 13 milhões de analfabetos, a pouca densidade no saneamento básico, os famintos que não foram atingidos pelos programas, vivendo com menos de dois dólares por dia em família. Mas, deverá ser citado que o brasileiro “menor” tem microondas, geladeira, computador e mesmo tendo televisão, não fica sabendo do que o governo não se interessa em divulgar.
Aqui está um exemplo claro: na televisão, o Dr. Dráuzio Varella, faz campanha para tirar do vício, aqueles que fumam e não conseguem deixar de fazê-lo. No congresso, embutidos numa Medida Provisória, encontram-se propostas para admitir, sem concurso, uma infinidade de funcionários públicos e mais: mesmo com todo o mal que o fumo faz ao ser humano, reconhecidamente atestado pela medicina, atente bem senhores, o mesmo governo que aumentou o imposto sobre o cigarro com a desculpa de que iria diminuir o consumo, propõe que seja liberada a propaganda em geral do cigarro. Ou seja, em todos os órgãos de imprensa e mais aqueles painéis que demonstram o “sucesso” de quem fuma, com exageros iguais ao que antigamente dizia um slogan de uma marca: “quem fuma Minister sabe o que quer”.
Ainda ontem davam conta do precário atendimento ao câncer pelo SUS no Brasil, onde na região norte, se quer tem serviços de radioterapia, quimioterapia e, cirurgia lá é palavrão. Mas, como dizia Zé Bilú, um feliz poeta desocupado, na localidade de Baiacu, na Ilha de Itaparica-BA: “PAI E MÃE É MUITO BOM. BARRIGA CHEIA É MELHOR”. A presente matéria, dedico à minha dileta irmã Maria Helena, a qual terá ótimas recordações, ao ler a citação que fiz ao final.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
INDEPENDÊNCIA COM A MORTE
Caros leitores,
Recebi presentemente um email, dando conta de que foi proposto um reajuste no chamado salário reclusão, que dá direito a um condenado um “prêmio” de pouco mais de setecentos reais por dependente. Vale enquanto estiver cumprindo pena, independentemente do crime que cometeu, tendo havido proposta do órgão competente para que passe a valer R$ 810,00 reais por dependente. Imaginando-se um condenado, com cinco dependentes, este teria direito à bagatela de R$ 4.050,00 por mês, suficiente para pagar salário de aproximadamente quatro policiais, os quais arriscaram a vida, quando em diligência saíram para prendê-lo.
Diante desse absurdo, fica fácil esquecer a seriedade do acontecimento e partir para a crítica, consciente de que o sarcasmo, a irreverência e o bom humor, por certo abrandará a contrariedade do contribuinte brasileiro, fiel pagador de todos os impostos, taxas e demais emolumentos criados pelo erário, o qual (brasileiro) não deixa de ser também um prisioneiro, condenado a viver despropósitos dessa natureza, dia após dia.
Ao ser transferido de uma prisão comum, para um presídio de segurança máxima no interior do estado de São Paulo, justificando o crime de morte cometido, um condenado ao ultrapassar uma ponte, leu através a janela da viatura que o conduzia, uma placa que dizia: ponte sobre o rio Ipiranga. Sabedor do salário reclusão a que terá direito por estar condenado à prisão e, fazendo uso da sua presença de espírito, teria gritado: INDEPENDÊNCIA COM A MORTE! Isto por que, antes do crime, não tinha emprego, não tinha salário, sua família passava necessidade e agora, após o crime, nasce a independência financeira.
E o governo enche a barriga do povo com a bolsa, e põe esse pobre povo no bolso...
Recebi presentemente um email, dando conta de que foi proposto um reajuste no chamado salário reclusão, que dá direito a um condenado um “prêmio” de pouco mais de setecentos reais por dependente. Vale enquanto estiver cumprindo pena, independentemente do crime que cometeu, tendo havido proposta do órgão competente para que passe a valer R$ 810,00 reais por dependente. Imaginando-se um condenado, com cinco dependentes, este teria direito à bagatela de R$ 4.050,00 por mês, suficiente para pagar salário de aproximadamente quatro policiais, os quais arriscaram a vida, quando em diligência saíram para prendê-lo.
Diante desse absurdo, fica fácil esquecer a seriedade do acontecimento e partir para a crítica, consciente de que o sarcasmo, a irreverência e o bom humor, por certo abrandará a contrariedade do contribuinte brasileiro, fiel pagador de todos os impostos, taxas e demais emolumentos criados pelo erário, o qual (brasileiro) não deixa de ser também um prisioneiro, condenado a viver despropósitos dessa natureza, dia após dia.
Ao ser transferido de uma prisão comum, para um presídio de segurança máxima no interior do estado de São Paulo, justificando o crime de morte cometido, um condenado ao ultrapassar uma ponte, leu através a janela da viatura que o conduzia, uma placa que dizia: ponte sobre o rio Ipiranga. Sabedor do salário reclusão a que terá direito por estar condenado à prisão e, fazendo uso da sua presença de espírito, teria gritado: INDEPENDÊNCIA COM A MORTE! Isto por que, antes do crime, não tinha emprego, não tinha salário, sua família passava necessidade e agora, após o crime, nasce a independência financeira.
E o governo enche a barriga do povo com a bolsa, e põe esse pobre povo no bolso...
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