domingo, 14 de junho de 2015

INDEFINIÇÃO A CRISE . . .



INDEFINIÇÃO A CRISE COM ONZE LETRAS. 

O título do filme assim definido por mim no artigo anterior, tem a ver com o que poderá acontecer no contexto geral, sabendo-se que, um segmento depende do outro, formando-se uma zona de instabilidade, na indústria, no comércio e em toda cadeia produtiva, com consequências imprevisíveis. Para ter uma ideia do que acontece, se a indústria automobilística deixar de produzir cem mil veículos no ano, serão quinhentos mil pneus, 400 mil bancos e encostos, seiscentos mil vidros, quinhentos mil rodas, cem mil conjuntos de latarias, onde desse último item, representam setecentos mil componentes da lataria, que deixarão de ser produzidos e que não são fabricados pelas montadoras. As demissões também virão em cadeia em todos os setores, causando quebra na produção, nas vendas, na indústria e no comercio em geral. O que não se entende é que, com doze anos de experiência à frente do governo, após dois meses de uma reeleição, conseguida justamente pelos “sucessos” demonstrados durante aquele período, a situação tenha se invertido substancialmente, com demissões sem propósito, como foi a de Guido Mantega, que a princípio foi o condutor da política econômica do governo no citado período. A preocupação era a dívida externa e agora é a interna, que puxada pela taxa Selic, pagará a quem adquiriu títulos do governo, juros que chegarão perto de trinta e três bilhões no ano de 2015. Os empregados que serão obviamente demitidos, criarão milhares e quem sabe milhões de inadimplentes, cujos compromissos financeiros deixarão de ser cumpridos, gerando toda espécie de débitos, que dificilmente tornarão retomados.

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