OS FILHOS DA POLÍTICA
ESTÃO AÍ SEM PAI NEM MÃE...
É isso aí caros leitores; oitenta anos atrás, o então senador da república, Ruy Barbosa, solicitou o seu afastamento do senado, com a seguinte frase; “estou me sentindo enojado, diante de tanta corrupção. ” De lá para cá, pouca ou em abundância, a corrupção sempre se fez presente, driblando o povo e a justiça, com dribles desconcertantes, de fazer inveja a jogadores do quilate de Garrincha, Pelé, Messe, Neymar e outros. Enquanto eles se preocupam e distraem a Nação, com a Lei da Palmada, adentrando os lares com suas autoridades retrógradas, nem a Lei nem a Justiça, conseguem adentrar aquele reduto impenetrável, de corruptos e corruptores, que imponentemente grassa por aquelas paragens. A propósito da Lei da Palmada, sabem quantos políticos que foram criados apanhando na bunda, vão votar a favor dessa Lei, que tem passado, não tem presente e não terá futuro?
Eis alguns deles: José Sarney, Paulo Paim, Pedro Simon, Eduardo Suplicí, Cristovan Buarque, Roberto Requião e tantos outros antigos, os quais não são capazes de se lembrarem e agradecer aos seus pais, a educação rigorosa mas eficiente que tiveram, esquecendo-se ainda que, quando criança não tiveram chance de aprender maldades e, se hoje as praticam, aprenderam depois de adultos, nessa promissora escola de Robin Wood’s invertidos, travestidos de imponentes títulos e regalias, que só estimulam a quantos assim pretendam agir. Em tempos de Michel Teló, e seu mais recente sucesso; “Ai se eu te pego”, já não se canta mais Lupicínio Rodrigues, onde em uma de suas admiráveis canções, versos iguais aos que se seguem, induziam a quem os escutava, ao respeito, consideração e oxalá educação moral. Em “Vingança” ele poeticamente escreveu: “ME FAZER PASSAR TANTA VERGONHA COM OS COMPANHEIROS / POIS A VERGONHA FOI A HERANÇA MAIOR QUE MEU PAI ME DEIXOU”. Getulio Vargas e tantos outros políticos de renome, criaram o que eles pensavam que faria bem ao povo sem pensar na Nação, e os políticos de hoje, quando desejam mostrar suas propostas demagógicas, enaltecem a Nação, em detrimento do seu povo sofredor pelas mudanças, os quais nada tem a ver, com as atitudes desses pensadores inconseqüentes e de ocasião. Getulio Vargas foi denominado, “Pai da nação”, pelos pobres. Lula denominou Dilma, “Mãe do Pac” e nós povo, estamos na realidade sem o pai que já morreu e, com uma mãe muito “viva”, à espera de uma adoção, que ninguém quer ou deseja assumir a paternidade.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
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